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Análise

ANS estipula prazos, mas libera venda de planos com rede pouco abrangente

MÁRIO SCHEFFER ESPECIAL PARA A FOLHA

Nas listas periódicas de operadoras de planos de saúde que não cumprem os prazos máximos para marcação de consultas, exames e cirurgias estão as empresas liberadas pela própria ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

A agência autorizou o registro e a venda de planos pouco abrangentes, com rede de prestadores mal remunerados e de má qualidade, incompatíveis com as demandas de saúde da população assistida.

A ANS estipula prazos de atendimento, mas habilita planos com relação ínfima de especialistas, número insuficiente de serviços diagnósticos e de leitos, inclusive de UTI, e falta de estrutura para tratamento de câncer, doenças cardíacas e transtornos mentais, só para citar exemplos responsáveis pelas longas esperas.

De uma lista à outra, as operadoras punidas chegam a mudar de nome ou passam a vender os produtos com outros "rótulos", com pequena ou nenhuma melhoria da rede credenciada.

Quem compra um plano o faz para poder decidir onde e por quem vai ser atendido. As redes reduzidas impedem o direito de escolha, geram filas, exclusões de coberturas e a imposição de barreiras, como triagens, e terminam por transformar os planos em uma espécie de "parasitas" do SUS.


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