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PMs são investigados sob suspeita de participar de chacina

Corregedoria e DHPP apuram o envolvimento de dois policiais na morte de sete pessoas no início do ano na zona sul

DE SÃO PAULO

A Corregedoria da Polícia Militar e o DHPP (departamento de homicídios) estão investigando ao menos dois policiais do 37º batalhão sob a suspeita de participação na chacina que matou sete pessoas no início do ano, no dia 4 de janeiro.

A suspeita surgiu depois que os policiais que apuram o caso descobriram que parte das munições encontradas no local do crime, no Campo Limpo, na zona sul, estavam registradas como sendo da Polícia Militar e teriam sido destinadas a esse batalhão.

Os nomes dos investigados não foram divulgados porque, conforme membros da corregedoria, as informações ainda precisam ser cruzadas para confirmar ou desmentir a participação desses policiais no caso.

Essa foi a primeira chacina do ano e aconteceu em um bar na rua Reverendo Peixoto da Silva, a mesma rua onde quatro PMs foram filmados matando um servente de pedreiro suspeito de praticar um crime, em novembro do ano passado.

Entre as vítimas, estava o rapper Laércio Grimas, 33, conhecido como o DJ Lah do grupo Conexão do Morro.

Segundo a polícia, ele era o alvo dos 14 atiradores que disseram ser policiais.

A suspeita dos assassinos era de que o músico seria o cinegrafista amador responsável por flagrar o crime cometido pelos quatro PMs dois meses atrás. As investigações concluíram que o rapper não fez a gravação.

De acordo com testemunhas, a cena do crime foi alterada. Minutos após os tiros, um carro passou pelo local e recolheu cápsulas dos projéteis que haviam sido disparados contra as vítimas. (AFONSO BENITES)


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