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Famílias têm de ser investigadas, diz magistrado

DE SÃO PAULO

O desembargador Antônio Carlos Malheiros, da área de Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo, diz que é fundamental conhecer a situação familiar dos meninos que furtaram a casa na zona leste.

"É preciso verificar como essas crianças estão sendo tratadas. A responsabilidade é da família."

Malheiros diz que é importante esclarecer aos meninos sobre o perigo que correram e ocupá-los com atividades que desenvolvam seus interesses e habilidades.

"As medidas mais propositivas são sempre as melhores. Você deve aproveitar tudo de bom que os adolescentes têm."

Para ele, os dois meninos de 12 anos poderiam ser submetidos a uma medida socioeducativa. "Eles poderiam sofrer uma advertência ou ficar em liberdade assistida", disse.

Sobre o menino de 7 anos, ele diz que a competência é da família.

Para a educadora Roseli Fischmann, da Faculdade de Educação da USP, se o poder público oferecesse atividades para as crianças nas férias, haveria menos margem para situações como a que ocorreu.

"A tendência é sempre dizer que as famílias não olham a criança, mas a mãe e o pai vão fazer o quê, trancá-los em casa?"

Ela diz que o problema atinge principalmente mais pobres, que não podem pagar por um programa de férias para os filhos, o que poderia ser suprido pelos espaços escolares. (MARIANA DESIDÉRIO)


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