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Cotidiano

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Estudantes aprovam assistência do governo

EUA, país com mais bolsistas do Brasil, atenderam a 3.600 alunos

Brasileiros estão em universidades pequenas, médias e grandes, sobretudo na região leste americana

LUCAS FERRAZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM NOVA YORK

Nos Estados Unidos, país com o maior número de bolsistas do programa brasileiro Ciência sem Fronteiras, os estudantes aprovam a assistência dada tanto por membros do governo quanto pelo corpo diplomático.

Para eles, a integração nas universidades americanas também está sendo fácil.

Com mais de 3.600 bolsas implementadas desde o primeiro semestre de 2012, os brasileiros estão espalhados sobretudo no leste do país.

Eles frequentam universidades pequenas, médias e grandes. Mesmo assim, ainda é difícil conseguir entrar em escolas de ponta.

Alguns, como o estudante de engenharia de produção Bruno Dorigo, afirmam que os responsáveis pelo programa ainda precisam consolidar melhor as informações que são passadas para a comunidade de alunos que está interessada no tema.

Os primeiros editais foram confusos, diz o futuro engenheiro. Aluno da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Dorigo, 22, está nos EUA desde agosto. Ele se inscreveu no primeiro edital, no final de 2011.

O estudante está fazendo uma graduação-sanduíche no Stevens Institute of Technology, em Hoboken, Nova Jersey, onde permanece durante o atual semestre.

"Até agora não tenho muito do que reclamar da assistência", disse. Pelo Ciência sem Fronteiras, ele recebe um auxílio mensal de US$ 300 (cerca de R$ 600). Da universidade americana, ganha alojamento e alimentação.

"Todos se esforçam para que a coisa dê certo, eles entregam quase tudo de bandeja", afirma Rafaella Buzzi, 21, estudante de cinema da Temple University, na Filadélfia.

Ela se refere ao corpo diplomático brasileiro, que montou nos países mais procurados no programa uma estrutura exclusiva para atender aos bolsistas, às universidades e também às instituições que intermedeiam o contato entre o governo brasileiro e as escolas americanas.

No caso dos EUA, a ligação entre os dois lados está sob responsabilidade do IIE (sigla em inglês do Instituto Internacional de Educação).

GRATA SURPRESA

Aluna da PUC-Rio, Rafaella conta que planejava estudar no exterior antes mesmo de se inscrever no programa. "Cinema no Brasil é fraco e o estudo ainda é muito básico."

No final, ela pôde escolher para onde iria, porque também acabou sendo selecionada pela UCLA (Universidade da Califórnia), que tem um convênio com a faculdade que ela estuda no Rio.

"Claro que preferi estudar no exterior com os benefícios do governo", disse.

Todos os estudantes brasileiros ouvidos pela reportagem afirmaram que a temporada de estudos nos EUA está superando as expectativas.

Rafaella Buzzi ressalta que sobra bolsas de estudos no Brasil para quem estiver interessado em ter uma experiência acadêmica no exterior.

"Não há nada difícil ou impossível, o processo só requer muita atenção", diz Rafaella.


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