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Bando suspeito de desviar R$ 2 mi pela internet é preso

Jovens de classe média invadiam contas e transferiam dinheiro para laranjas

Hackers com idades entre 19 e 25 anos faziam festas com drogas e prostitutas
em casa de luxo

DO RIO

Onze jovens de classe média, com idades entre 19 e 25 anos, foram presos no fim de semana sob suspeita de usar seus conhecimentos de informática para desviar R$ 2 milhões de contas bancárias.

O dinheiro financiava festas em uma casa de alto luxo em Búzios, regadas a drogas sintéticas e bebidas e frequentadas por garotas de programa. O grupo também é investigado por tráfico de drogas.

Na casa onde cinco membros do grupo foram presos, a polícia apreendeu drogas, dois carros, computadores, documentos bancários e dinheiro.

De acordo com a polícia, o grupo pagava R$ 3.000 de diária pelo imóvel a um casal de franceses. Eles alugavam o local desde 29 de dezembro.

"Há suspeitas de que eles vendiam drogas nas festas. Também investigamos a compra de uma chácara e outros imóveis em Volta Redonda. Temos informações de que eles teriam feito o registro em nome de parentes", disse à Folha o delegado Ronaldo Aparecido Ferreira Brito.

Segundo o delegado, no domingo, outros seis jovens foram presos em Barra Mansa, Volta Redonda e Pinheiral, no interior do Rio. Todos terão que responder por furto qualificado e formação de quadrilha.

Investigadores afirmam que a quadrilha mantinha um padrão de vida luxuoso e chegava a gastar R$ 20 mil em uma única noite de festa.

Os hackers são suspeitos de desviar, em um período de dois anos, mais de R$ 2 milhões de contas de correntistas de um banco, em diferentes agências do país.

Até o fim da tarde de ontem, três membros da quadrilha ainda estavam foragidos.

A maioria dos presos são estudantes de classe média, moradores de Volta Redonda. Três deles cursavam faculdade particular de engenharia. Os outros eram especialistas em computação, sem formação específica, de acordo com o delegado.

Segundo Brito, a quadrilha usava a internet para invadir contas bancárias e transferir o dinheiro encontrado para a conta de laranjas.

Ainda de acordo com o delegado, a investigação começou em novembro, quando uma mulher sacou R$ 45 mil em uma agência bancária em Barra Mansa, desviados de uma empresa com conta num banco de Mogi Guaçu (SP).

Os nomes dos advogados dos jovens não foram informados.


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