Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Casal diz que filho foi vítima de racismo em loja da BMW

Estabelecimento pediu desculpas via e-mail

JULIANA DAL PIVA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Uma visita a concessionária BMW Autocraft na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, há 12 dias, terminou em campanha contra o racismo.

O consultor Ronald Munk, 55, e a mulher, Priscilla Celeste, 53, afirmam que seu filho mais novo, de sete anos, foi vítima de racismo no local. O menino, filho adotivo do casal, é negro.

Representantes da concessionária, em e-mail enviado à família, se desculparam e classificaram o episódio como um "mal-entendido".

Priscilla relata que ela e o marido conversavam com o gerente de vendas da concessionária sobre a compra de um novo carro quando o filho, que estava distante dos pais, se aproximou.

Segundo ela, o gerente mandou o menino sair da loja e, voltando-se para o casal, justificou a atitude, dizendo que "eles pedem dinheiro, incomodam os clientes".

Munk disse então ao gerente que o menino era seu filho e a família deixou a loja.

O casal encaminhou uma queixa ao grupo BMW, que notificou a concessionária.

Eles decidiram criar também uma página no Facebook, "Preconceito racial não é mal-entendido. É crime", para contar a história. Até ontem à noite, a página já tinha mais de 29 mil seguidores.

Priscilla disse que o caso não foi registrado na polícia para preservar o filho, mas que família ainda estuda a medida.

Contatada, a concessionária não havia se pronunciado até a conclusão desta edição.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página