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Dilma chora e decreta luto oficial de três dias

NATUZA NERY DE BRASÍLIA

Foi por volta das 9h que a presidente Dilma Rousseff soube da tragédia em Santa Maria. Àquela altura, o número ainda era subestimado: cem mortos.

Em missão oficial no Chile, ligou para o governador Tarso Genro (PT-RS). Ao desligar, avisou os assessores: "Vamos para lá."

O primeiro a receber o chamado da presidente foi o ministro Alexandre Padilha (Saúde). Dele, exigiu ida imediata à cidade e envio de médicos e ambulâncias.

Depois, acionou o titular da Justiça, José Eduardo Cardozo -queria a Força Nacional de prontidão.

À FAB (Força Aérea Brasileira), demandou um avião para o deslocamento de profissionais da saúde; e do ministro Aloizio Mercadante (Educação), que prestasse solidariedade ao reitor da Universidade Federal de Santa Maria.

Às 10h, parou alguns minutos para uma rápida entrevista antes de voltar ao Brasil. "Quem precisa de mim hoje é o povo brasileiro e é lá que eu tenho de estar." E concluiu; voz embargada: "Neste momento de tristeza, estamos juntos".

Quando chegava ao Ginásio Municipal, onde os mortos foram reunidos, desistiu de se aproximar dos corpos ao ver a comoção das famílias. Chorou pela segunda vez e saiu. Em homenagem às vítimas, decretou luto de três dias.

AUTORIDADES

Tarso Genro também foi à cidade. O governador foi criado em Santa Maria, onde fez faculdade e iniciou a carreira política, como vereador. "Compartilho o luto da cidade, que é o luto do Rio Grande do Sul e de todo o país", disse.

Outras autoridades divulgaram notas de pesar, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o governador Eduardo Campos (PSB-PE) e o ex-presidente Lula.


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