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Intacta, gaita é recuperada pela família

DO ENVIADO A SANTA MARIA

Familiares do gaiteiro Danilo Jaques, 30, único integrante da banda Gurizada Fandangueira que morreu na tragédia em Santa Maria, foram na tarde de ontem à delegacia recuperar o instrumento do músico -que é conhecido no Sul como gaita, mas em outros Estados como sanfona.

Danilo pertencia a uma família de músicos gaúchos. Aprendeu a tocar aos nove anos, ensinado pelo pai, Daniel Jaques, 53, que também é músico profissional.

Segundo seu irmão, Bruno, 23, Danilo já havia tocado em várias bandas e gravado CDs. Formado em sistemas de informação, o gaiteiro vivia da música.

Natural da também gaúcha Mata, morava havia dez anos em Santa Maria, para onde os irmãos Bruno e Vanessa também se mudaram.

A gaita de Danilo ficou intacta, segundo Bruno, que a viu na delegacia. O irmão também trabalha com música, fazendo sonorização em festas e eventos. Na noite do incêndio, ele estava em outro evento operando o som.

"A banda foi negligente [ao usar fogos], mas por trás dessa tragédia tem muito mais coisa", disse Bruno. "Como aquela casa podia estar funcionando?", questiona.

A família afirmou que não quer se envolver com as investigações sobre a banda.

"Já está muito pesada a perda", disse o pai do gaiteiro na delegacia.

O grupo que se apresentava na boate no momento do incêndio misturava ritmos gaúchos tradicionais e sertanejo universitário.

No perfil da banda no Facebook, eles se apresentam como um grupo inovador e com uma identidade exclusiva por usar "efeitos visuais e pirotécnicos, os quais fazem toda a diferença."


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