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Cotidiano

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Onda de ataques em SC deixa um morto

Jovem foi morto ao reagir durante abordagem, diz a PM; desde quarta-feira, foram registradas 43 ocorrências

Violência é atribuída a ordem de presos; em Florianópolis, operações policiais contiveram crimes

JEFERSON BERTOLINI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

A onda de violência que atinge Santa Catarina deixou ontem um morto e se alastrou para cidades afastadas da capital, no quinto dia de atentados atribuídos a presos.

O governo do Estado admite que existe ligação com os ataques do ano passado (68 na ocasião) e que a ordem tem partido das cadeias.

Entre a noite de sábado e a manhã de ontem, a PM registrou 12 ataques no Estado.

Em Joinville, Jean de Oliveira, 22, foi morto por policiais com um tiro na cabeça na madrugada. Segundo a PM, o rapaz guiava uma moto com placa dobrada, deu tiros para o alto e sacou uma arma ao ser abordado.

Também na cidade, bandidos atiraram contra base da PM. Havia policiais de plantão, mas eles não se feriram.

Em Araquari, criminosos queimaram a sala da subprefeitura. O fogo destruiu móveis e computadores e foi controlado antes de atingir um posto da PM no local.

Em Criciúma, o alvo foi a casa de um policial. Foram lançadas bombas contra a residência. Ninguém se feriu.

Na mesma região, em Maracajá, duas carretas estacionadas em um posto de combustíveis foram incendiadas.

Até agora, essa nova onda de ataques iniciada na noite de quarta tem saldo de 43 ocorrências em 14 cidades.

No período, 17 pessoas foram presas e um passageiro de ônibus queimado está internado na UTI com queimaduras no rosto e pescoço.

MOTIVAÇÃO

A Folha apurou com integrantes da segurança pública que os atentados podem ter relação com uma agressão contra detentos do presídio de Joinville em 18 de janeiro.

As imagens do circuito interno da unidade mostram agentes prisionais disparando tiros de bala de borracha contra presos rendidos e nus.

A polícia também investiga a relação dos ataques com a transferência de um traficante para Criciúma, há duas semanas.

Em Florianópolis, a cidade que mais recebe visitantes nesta época do ano, operações intensivas feitas pelas polícias Civil e Militar controlaram os ataques nas últimas duas noites. Mas a movimentação na cidade está limitada. O transporte coletivo não opera depois das 22h.


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