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Foco

'Argentina do Pandeiro' é a 1ª musa estrangeira da Sapucaí

DIANA BRITO DO RIO

Quem acha que gringo não tem samba no pé se surpreende com a argentina Maria Caren Paz, 31, a primeira estrangeira a ocupar o posto de musa numa escola carioca.

Professora de samba na Argentina, ela diz que realiza um sonho de adolescência na Mangueira. Desde 2004, há quase dez verões, vem para o Rio dois meses antes do Carnaval para se preparar para o desfile na Marquês de Sapucaí.

Caren não perdeu o sotaque, mas o andar tem a ginga das sambistas cariocas. Ela jura que não troca, de jeito nenhum, o samba pelo tango.

"Pode ter rivalidade no futebol, mas fora isso todos gostam muito do Brasil", afirma.

Ela conta que enfrentou dificuldades até conseguir desfilar como passista no Rio -na União da Ilha, à época no grupo de acesso. "Não queriam aceitar estrangeiras como passistas", conta. Antes de chegar, a argentina até enviou vídeos mostrando que sabia sambar.

Aprendeu a dança com brasileiros que moravam na Argentina. Aos 19 anos, tornou-se rainha de bateria do Carnaval dos "hermanos".

Conhecida como a "Argentina do Pandeiro" -por dançar girando o instrumento na mão-, ela foi passista em outras escolas de samba, como Salgueiro e Império Serrano.

Morena de olhos verdes, tem 1,57 m de altura e pesa 51 kg. Mantém a boa forma correndo nas areias de Copacabana.

Ela só se irrita quando perguntada sobre a polêmica na qual se viu envolvida há algumas semanas. De acordo com o jornal "Extra", Caren teria feito uma cirurgia de mudança de sexo há 10 anos.

A dançarina recusa-se a falar sobre o tema e afirma que está processando o jornal. Diz que fez apenas uma cirurgia: para implantar silicone nos seios. Até o nariz arrebitado, diz, "veio de fábrica".


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