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Tragédia no Sul

Dono da Kiss recebe alta e é transferido

Kiko foi levado para a delegacia de Cruz Alta (RS) e seguiu para um presídio que não foi divulgado pela polícia

EDUARDO GERAQUE REYNALDO TUROLLO JR. ENVIADOS ESPECIAIS A SANTA MARIA CAROLINA DE ANDRADE DE SÃO PAULO

O sócio da boate Kiss, Elissandro Spohr, o Kiko, 28, recebeu alta ontem do hospital onde estava internado, em Cruz Alta (RS). A Polícia Civil confirmou que Kiko foi para a delegacia do município onde permaneceu até às 19h. De lá seguiu para um presídio, que não foi revelado.

Ele estava internado sob custódia policial desde o último dia 28, quando a Justiça determinou a prisão temporária do empresário e de outras três pessoas -o outro sócio da casa e dois integrantes da banda- após o incêndio na casa noturna em Santa Maria (RS).

A tragédia, ocorrida na madrugada do dia 27 de janeiro, causou a morte de 238 pessoas, a maioria universitários.

A polícia não informou, porém, se Kiko seria levado para o presídio de Santa Maria.

O advogado do empresário, Jader Marques, havia entrado com um pedido na Justiça para que ele fosse encaminhado ao presídio de Ijuí (RS).

O pedido é baseado em um atestado emitido pela junta médica que atendia o empresário. A equipe argumenta que ele não deve ficar preso na cidade onde ocorreu a tragédia, e diz que a transferência para Ijuí garantiria a "integridade mental" do empresário.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul se disse contrário ao pedido de Kiko. O órgão afirma que isso dificultaria as diligências necessárias para a investigação do caso, como a realização de acareações.

Segundo a Delegacia Regional de Santa Maria, a localização de Kiko será preservada por questões de segurança.

Em entrevista "Fantástico", da TV Globo, Kiko negou saber que a banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava no momento do acidente, usava fogos de artifício em seus shows e afirmou que o resgate das vítimas foi prejudicado pelos próprios clientes, que ficaram na porta da boate.

PARECER

Também ontem a Promotoria deu parecer contrário aos pedidos de revogação das prisões de Mauro Hoffmann, outro sócio da Kiss, e de Luciano Augusto Bonilha, assistente de palco da Gurizada Fandangueira.

A Justiça não havia tomado uma decisão até a conclusão desta edição.

Também está preso desde a semana passada o vocalista da banda, Marcelo de Jesus dos Santos.


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