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Equipes de resgate de Santa Maria têm ajuda psicológica

FELIPE BÄCHTOLD DE PORTO ALEGRE

Policiais, bombeiros e outros profissionais de serviços de emergência que trabalharam na tragédia da boate Kiss, na semana passada, começaram a receber atendimento de psicólogos do Estado.

O objetivo do trabalho, chamado de "primeiros socorros psicológicos", é evitar que as cenas presenciadas no dia do incêndio e sua carga emocional gerem algum distúrbio adiante.

A força-tarefa criada pelo governo gaúcho deixou um número de telefone para esses trabalhadores. Até o último fim de semana, foram realizados 32 atendimentos psicológicos individuais e outros 86 coletivos.

A psicóloga Ana Carolina Rios diz que há vários motivos para os atendimentos: além das muitas imagens chocantes, não havia possibilidade de ajudar famílias que sofriam.

Um outro fator é a proximidade desses trabalhadores com parentes e amigos que perderam familiares.

O psicólogo Márcio Belloc diz que, mesmo quem não conhece alguém diretamente se sente atingido porque pode, por exemplo, lembrar dos filhos que frequentam o mesmo tipo de ambiente.

No atendimento, a linha de ação é deixar o paciente livre para falar. Um conselho é evitar rever as imagens do desastre na TV.

A complexidade do caso exigiu que os próprios psicólogos que atuam com os envolvidos no resgate recebessem atendimento de outros profissionais.


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