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Empresa cancela 10 linhas de ônibus em Florianópolis

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

A onda de violência em Santa Catarina deixou cerca de 30 mil pessoas sem transporte público no Morro do Cruz, no centro de Florianópolis. O número corresponde a 7% da população da cidade, de 421 mil habitantes.

A empresa Transol cancelou ontem dez linhas que atendem a região. A paralisação deve durar até o fim de semana e foi motivada por um ataque a um ônibus da empresa, ocorrido no morro na terça-feira, por volta das 17h30. Foi a primeira ação contra o transporte público durante o dia.

Essas foram as primeiras linhas totalmente suspensas desde o início dos ataques, no fim de janeiro.

Os ônibus têm sido os principais alvos dos criminosos. Por causa disso, algumas empresas já informaram que vão pedir reajuste nas passagens para reduzir os prejuízos.

Até ontem 28 ônibus, avaliados entre R$ 250 mil e R$ 300 mil, haviam sido queimados no Estado.

O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior (PSD), afirmou que não vai autorizar o aumento da passagem, que custa R$ 2,70.

Desde o início dos atentados, os ônibus circulam com restrições em Florianópolis e em cidades do oeste e do norte do Estado.

Em Ilhota (a 105 km de Florianópolis), o problema também atinge o transporte escolar. A administração busca alternativas para 1.200 estudantes, depois que quatro ônibus do serviço foram atacados na madrugada de terça-feira.

Os carros estavam na garagem da prefeitura. Um deles ficou totalmente queimado. Como medida de emergência, a secretária de Educação do município, Elis Regina dos Santos, disse que estuda terceirizar o serviço. (JB)


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