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Prefeito do Rio proíbe área VIP em blocos durante o Carnaval

DO RIO

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, proibiu que blocos carnavalescos tenham áreas VIPs. No fim de semana passado, algumas agremiações usaram "cercadinho", espaços delimitados por cordas em torno do carro de som.

Seguranças controlavam o acesso: só entrava quem tinha a camiseta do bloco.

A agremiação que for flagrada desfilando com área VIP -como nos blocos de Salvador- terá a licença cassada.

O decreto considera que os blocos desfilam por ruas públicas e que, por isso, é irregular cobrar por espaço exclusivo. Só será permitido cercar a área para músicos e diretoria.

No fim de semana, os blocos Chora Me Liga e E Daí desfilaram com cordas em torno do trio. Segundo o produtor cultural Marcelo Vital, da Vital Entretenimentos, que organizou os dois desfiles, a área era para abrigar membros da organização e as duplas sertanejas convidadas. Em nenhum momento, afirmou, os espaços foram comercializados.

O surgimento de blocos com "cercadinhos" tem feito com que entusiastas da festa tradicional torçam o nariz.

"O espírito do Carnaval de rua do Rio é de festa democrática. Ter espaço privilegiado não faz sentido", disse Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, a primeira liga de blocos do Rio. Segundo ela, o surgimento de blocos comerciais tira a espontaneidade do Carnaval de rua.

Vital discorda. Para ele, o Carnaval comporta todos os estilos musicais. "Não fosse a democracia do Carnaval do Rio, não teríamos blocos tocando Beatles (Sargento Pimenta) e sertanejo", defendeu.


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