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Florianópolis aluga carros para fazer escolta de ônibus

Veículos serão usados pela PM; transporte no Morro da Cruz deve ser normalizado

Linhas que atendem o complexo estão suspensas desde quarta-feira, quando ônibus foi queimado

JEFERSON BERTOLINI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

A Prefeitura de Florianópolis alugou 15 carros particulares para escoltar ônibus e, com isso, retomar o atendimento ao complexo de comunidades carentes do Morro da Cruz, no centro da cidade.

As 14 linhas estão suspensas desde quarta-feira, quando um ônibus foi queimado durante o dia.

Os carros alugados foram colocados à disposição da Polícia Militar. Segundo o comando da corporação, há policiais para o trabalho, mas não há veículos suficientes por causa das rondas e barreiras que estão sendo feitas para conter os ataques iniciados no último dia 30.

As primeiras escoltas no complexo estavam previstas para começar hoje, das 7h às 23h. Em outras áreas da cidade, os ônibus são escoltados das 20h às 23h.

A prefeitura encomendou mais cinco carros. Cada veículo custa R$ 120 por dia. Houve dispensa de licitação por se tratar de urgência.

O sindicato das empresas de ônibus de Florianópolis disse que 4.000 pessoas por dia usam os ônibus com destino ao Morro da Cruz.

Até o início da noite de ontem, 74 ocorrências haviam sido registradas no Estado. A onda de ataques já atingiu 24 cidades. Em 2012, foram 68 ocorrências em 17 cidades, durante sete dias.

O delegado-geral da Polícia Civil em SC, Aldo D'Ávila, reconheceu que os ataques deste ano foram ordenados de dentro das prisões.

Ontem, as investidas avançaram pelo Vale do Itajaí. Em Brusque (a 105 km de Florianópolis), criminosos queimaram um carro e um ônibus de uma autoescola.

Em São João Batista (a 19 km de Brusque), dois rapazes atearam fogo em um ônibus de um grupo musical local.

Os ataques também avançaram pela região serrana. O alvo foi um ônibus estacionado em uma churrascaria de Bom Retiro (a 113 km de Florianópolis).

No fim da tarde, o secretário estadual de Segurança Pública, Cesar Grubba, disse que o Estado não cogita, por hora, aceitar ajuda da Força Nacional de Segurança.

Segundo ele, o momento é de focar no trabalho de inteligência para identificar quem está ordenando os ataques.


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