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Wanda Godoy Cusciano (1925-2013)

Uma dona de casa e suas deliciosas receitas

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Wanda Godoy uniu-se em 1951 a Vito Benedicto Cusciano, o Lindo. Ela era uma moça de Araraquara, no interior paulista, e ele, um descendente de italianos que ganhou o apelido quando pequeno, por ser considerado uma criança bonita, e que manteve a alcunha mesmo depois de crescer.

Com a mãe de Lindo, que era italiana, Wanda absorveu alguns segredos referentes à cozinha. Diz o filho Vilmo que os clássicos em casa eram a macarronada (molho ensinado pela sogra) e o tradicional pudim de leite ("fabuloso, daqueles que ficam porosos").

De uma família que trabalhava com mármore no interior do Estado, Wanda veio à capital paulista na juventude.

Conheceu o marido, um economista, dono de um escritório, e tornou-se dona de casa. Adorava cozinhar e viu na sogra a oportunidade de incrementar a mesa de casa, para benefício dos filhos.

Teve dois: Vilmo, engenheiro, e Maria Cristina, química. É descrita pela família como dócil e incapaz de ficar nervosa. Sempre acreditava que uma situação difícil podia ser facilmente contornada, segundo lembra o filho.

Religiosa, por um tempo frequentou as missas todos os domingos de manhã, até começar a sentir medo de sair sozinha por São Paulo.

Em 1989, perdeu Lindo, em decorrência de um rompimento de uma veia na cabeça. Não quis sair do apartamento onde moravam juntos.

Em agosto, acabou quebrando o pulso numa queda e foi morar com a filha. Em novembro, descobriu um câncer. Morreu no domingo (3), aos 87 anos, em decorrência de uma insuficiência respiratória. Deixa três netos.


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