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Leonildo Mochi (1939-2013)

Um bancário que adorava vinhos

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Aos 18 anos, tudo o que Leonildo Mochi queria era entrar para a Aeronáutica, mas o que conseguiu foi um exame médico atestando um problema nas vistas. Foi quando começou a usar óculos e arrumou emprego no Bradesco.

Filho de imigrantes italianos, nasceu em Itápolis (SP), onde os pais foram pequenos agricultores. Após frustradas tentativas de mexer com cana e café, a família decidiu tentar a sorte no Paraná. Em 1950, mudaram-se para Maringá.

Leonildo morou na cidade até os 18, quando veio para São Paulo atrás de seu sonho. Não imaginava que a visão iria tirá-lo da Aeronáutica.

Depois de ser recusado, continuou na capital paulista, como bancário, e conheceu Tereza, com quem se casou em 1961. Pouco depois, voltou com a mulher para Maringá, onde trabalhou numa transportadora e, em 1963, entrou para o Banco do Brasil.

Passou pelas cidades de Terra Roxa, Nova Esperança, Arapongas, Mandaguaçu e Mandaguari. Aposentado em 1986, voltou para Maringá em 1990.

Era apaixonado pelo BB. Quando foi aconselhado por um amigo a entrar com uma ação trabalhista após deixar o banco, recusou-se, dizendo que só havia conseguido criar os filhos graças à empresa.

Tomava um cálice de vinho todos os dias, às 10h, enquanto lia jornal. Era palmeirense de chorar e brigar pelo time.

Gordo (ou Nirdo), como era chamado em casa, morreu na quinta (7), aos 74, devido a uma infecção generalizada. Teve quatro filhos e oito netos.

No enterro, os netos o homenagearam bebendo vinho. A missa do sétimo dia será hoje, às 20h, na paróquia São Judas Tadeu, em Maringá.


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