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Prefeitura instala placas e delimita área para uso de skatista na praça Roosevelt
Após atritos, sinalização foi instalada ontem depois de acordo; moradores comemoram medida e falam em 'reocupar' espaço
Quem saiu para andar de skate ou passear ontem na praça Roosevelt, na região central de São Paulo, foi surpreendido por placas que indicavam onde é permitido -e proibido- andar de patins e skate.
A regulamentação foi acertada em reunião com a prefeitura no começo do mês, após uma série de atritos entre moradores e skatistas a respeito do uso da praça.
A principal reclamação é contra os praticantes de esportes de ação, acusados de inibir a circulação de pedestres na praça em razão de manobras radicais que ofereciam risco de acidentes a quem passeava pelo local.
Ficou definido que o espaço para o skate vai da Igreja da Consolação à rua João Guimarães Rosa.
Na parte superior, onde está a base da GCM (Guarda Civil Metropolitana), a prática esportiva foi vetada.
"É boa solução para evitar brigas. Eles [skatistas] têm que ter o espaço deles, mas do jeito que estava não dava pra frequentar a praça", diz o agente escolar Belmiro Oliveira, 57.
Edson Scander, da Confederação Brasileira de Skate, que participou da negociação com a prefeitura, conta que a área reservada passará por uma reforma para adequar o espaço à prática do skate.
"Vamos fazer uma campanha para os skatistas respeitarem as instalações", diz.
Segundo a prefeitura, até que essa reforma na área liberada seja concluída, as placas têm caráter educativo. A fiscalização será feita depois.
A Ação Local Roosevelt, entidade criada por frequentadores da praça, espera que agora o espaço seja mais usado para atividades culturais e pela escola pública que fica em frente ao local.
"É uma nova ocupação", afirma Jader Nicolau Jr., presidente da entidade.
