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Profissionais são alvo de assédio e preconceito
DE SÃO PAULOO fato de ser uma mulher ao volante atrai preconceitos. "Tem duas passageiras no meu ponto que não pegam corrida comigo", diz Lilian Alves, 34, taxista há 14 anos. Sem dinheiro para pagar a faculdade de direito, ela aceitou o conselho do pai para tentar a vida na profissão.
Sueli de Almeida, 42, enfrenta os mesmos problemas. "Com essa aí eu não vou, prefiro homem", teria dito uma passageira.
Ela conta que clientes passam cantadas ou ligam para chamá-la para sair. "Uma vez, um homem colocou a mão na minha coxa. Eu fiquei muito brava e ele pediu desculpa."