Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Polícia recupera tablets de megarroubo

Equipamentos, estimados em R$ 15 milhões, tinham sido levados no domingo de empresa de logística em Campinas

Cargas estavam em casa, caminhão e van em três cidades da região metropolitana; um suspeito foi detido

DE SÃO PAULO

Policiais do Grupo de Operações Especiais recuperaram parte da carga de eletrônicos roubada no domingo de uma empresa de logística de Campinas (a 93 km de São Paulo).

Dois suspeitos de participarem do megarroubo foram presos entre a noite de anteontem e a madrugada de ontem. A suspeita é que ao menos 30 ladrões em 18 veículos tenham participado da ação.

Anteontem, os policiais receberam a informação de que parte dos tablets e celulares levados da multinacional espanhola Celestics estariam em um imóvel no centro de Vargem Grande Paulista, na Grande São Paulo.

Ao chegarem ao local, acharam uma casa monitorada por câmeras onde estava uma camionete Toyota Hilux usada no roubo, dezenas de caixas com parte dos equipamentos levados e um computador com arquivos de um circuito interno de TV que registrou a ação dos criminosos.

Nesse imóvel também havia um equipamento que bloqueava os sinais dos rastreadores que estavam na carga.

Na casa, havia três suspeitos: dois fugiram, e o terceiro, que foi preso, deu pistas sobre a outra parte da carga.

Depois da prisão, os policiais se dividiram. Um grupo seguiu para o bairro Rio Pequeno, na zona oeste da capital paulista. Lá, encontraram um caminhão com centenas de caixas com tablets.

O outro grupo foi para a rodovia Raposo Tavares, em Cotia (Grande São Paulo), onde estava uma van e outro caminhão com mais eletrônicos.

"[Espalhar a carga] É uma tática que os ladrões usam para evitar que a polícia encontre tudo de uma vez. Eles querem evitar o prejuízo", disse o delegado Fábio Baena Martin.

O policial calcula que a carga recuperada custe cerca de R$ 15 milhões. O valor, porém, ainda não foi contabilizado pela empresa.

Conforme policiais, o material recuperado é menos de um quarto de tudo que foi levado. Na ocasião, o bando usou um carro clonado da empresa que faz a segurança do local, rendeu os vigilantes e os obrigou a ajudar no carregamento de 18 veículos.

Procurada ontem, a Celestics não quis se manifestar.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página