Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria
Prefeitura diz que vai investir em aparelhos e mudar manutenção
DE SÃO PAULOO prefeito Fernando Haddad (PT) disse na última semana que herdou uma rede semafórica "muito precarizada", com equipamentos "sucateados" e sem estoque de peças de reposição.
O prefeito anunciou a abertura de pregões no valor de R$ 1 milhão para a compra de componentes como circuitos, reguladores, capacitores, fusíveis, lâmpadas e cabos.
Com as compras, informa a CET, "pretende-se melhorar a eficiência das equipes de manutenção e evitar a reincidência de quebra".
O trabalho é feito por 45 equipes da empresa Serttel, contratada em 2010 por R$ 13,7 milhões. O contrato já foi prorrogado duas vezes -vence em 15 de março- e subiu para R$ 27,2 milhões.
Hoje a empresa é responsável apenas pela manutenção -as peças são compradas pela CET-, mas uma nova licitação deve mudar isso.
Uma mesma empresa terá que fornecer mão de obra e material, "um novo formato na dinâmica da manutenção semafórica", diz a CET.
Outra ação anunciada por Haddad será a contratação emergencial de uma empresa para fazer a manutenção dos semáforos de 270 cruzamentos na região central.
Ao todo, o novo prefeito diz que será necessário gastar R$ 100 milhões para a renovação de toda a rede.
A VERSÃO DE KASSAB
A gestão Gilberto Kassab (PSD) sempre disse ter investido na sinalização semafórica da cidade. Em 2011, por exemplo, afirmou ter investido R$ 47 milhões na compra de equipamentos.
Parte desta verba foi utilizada na troca dos últimos 1.054 aparelhos eletromecânicos por eletrônicos, que são mais modernos.
Kassab também afirmava ter sido o responsável pela substituição das lâmpadas convencionais pela tecnologia LED, mais econômica.
Até o último mês de seu mandato, ela chegava a 5.355 cruzamentos, 87% do total.
Outro investimento citado é a instalação de 200 aparelhos "no-break", que evita o desligamento do semáforo em caso de falta de energia.