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Trens em NY têm apenas pausa para os reparos
Com operação 24 h, só algumas linhas são interrompidas para manutenção
Criado em 1904, o serviço de transporte coletivo liga as cinco regiões da maior cidade dos Estados Unidos
O lugar-comum da cidade famosa que nunca dorme, cantada por Frank Sinatra em "New York, New York", é simbolizado no funcionamento do metrô. A qualquer hora, nos sete dias da semana, os trens da maior cidade dos EUA estão operando.
O que não significa deixar de enfrentar contratempos como atrasos, baldeações entre estações ou até mesmo ter a viagem complementada por um serviço de ônibus.
O metrô de Nova York provavelmente é o único do mundo que não para. Não tem para Tóquio, Moscou ou Pequim, cidades do planeta cujos trens, respectivamente, transportam a maior quantidade de passageiros por ano.
Os moradores de rua de Nova York, sobretudo no inverno, aproveitam o serviço 24 horas: nas madrugadas é comum ver alguns deles nas estações ou viajando nos trens -na verdade, estão ali dormindo ou descansando por algumas horas.
Criado em 1904, o metrô é controlado pela MTA (sigla em inglês para Autoridade Metropolitana de Transportes), uma empresa estatal.
Sem os trens, que ligam todas as cinco regiões da cidade, Nova York não funciona. Foi o que se viu nos dias seguintes à passagem da megatempestade Sandy, em outubro passado. As águas invadiram os trilhos, e com a inoperância parcial do serviço, o caos imperou.
Diariamente, o metrô de Nova York transporta aproximadamente 5 milhões de pessoas, que viajam nos seus 6.282 mil vagões entre as 468 estações da cidade.
À Folha, a MTA informou que não há um programa especial para o metrô funcionar 24 horas -é assim desde a sua criação, há 109 anos.
Desde o ano passado, contudo, em quatro madrugadas por mês, algumas das 23 linhas do metrô de Nova York têm seus trajetos funcionando de maneira restrita para reparos e manutenção nos trilhos. Mas sempre há linhas alternativas ou ônibus complementando os serviços.