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Fios no centro serão aterrados, diz Haddad

Medida nas ruas do Gasômetro e José Paulino, segundo o prefeito, foi acertada em reunião ontem com a Eletropaulo

Acordo prevê também instalar tecnologia 'antiapagão' em 176 cruzamentos com semáforos da cidade

DE SÃO PAULO

A Eletropaulo se comprometeu ontem em reunião com o prefeito Fernando Haddad (PT) a enterrar a fiação das ruas José Paulino, no Bom Retiro, e do Gasômetro, no Brás, ambas na região central.

De acordo com Haddad, a medida estava prevista em acordo entre a prefeitura e a Eletropaulo no ano passado.

O enterramento está na programação da Eletropaulo para este ano, afirmou o prefeito logo após o encontro.

As duas ruas foram reformadas recentemente pela prefeitura, e a retirada da fiação estava prevista na obra.

Haddad tem a meta de enterrar os fios na maior parte da cidade, mas o alto custo emperra o projeto.

"É uma operação de vulto. Para se ter uma ideia, custa R$ 3 milhões por quilômetro", disse o prefeito.

No domingo, a Folha publicou que estimativas da Eletropaulo e da prefeitura na gestão Gilberto Kassab (PSD)indicavam um custo de R$ 100 bilhões para sumir com os fios da cidade.

"Temos de sentar à mesa para saber qual é a fórmula que o país adotará para colocar essa ideia [de enterrar os fios] de pé. Isso envolve as empresas, a prefeitura e as agências reguladoras", afirmou Haddad, sem se comprometer com prazos para implantação da medida.

Outra ação acertada no encontro foi a instalação de "no-breaks" em semáforos de 176 cruzamentos da cidade.

Os equipamentos -que garantem o funcionamento dos semáforos mesmo com queda de energia- devem ser instalados até abril. A medida vai custar mais de R$ 3 milhões à empresa.

Na reunião, prefeitura e Eletropaulo também discutiram uma troca de informações sobre falta de energia para melhorar a segurança em momentos de apagões.

Segundo Haddad, a ideia é que a empresa informe imediatamente quando faltar luz em algum bairro para que a Secretaria de Segurança Urbana e a Polícia Militar possam tomar medidas para melhorar a segurança nos locais.

"A sensação de insegurança da população é muito grande nessas circunstâncias. [A falta de energia na rua] Não deixa de ser uma situação de risco para o cidadão", disse o prefeito.

A Folha não conseguiu confirmar as informações com a Eletropaulo ontem.


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