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Análise

Defesa indica que não deve sustentar inocência do réu

LUIZ FLÁVIO GOMES ESPECIAL PARA A FOLHA

O primeiro dia do julgamento do ex-goleiro Bruno e de Dayanne, sua ex-mulher, foi favorável à acusação.

O longo depoimento da delegada de polícia Ana Maria dos Santos, em razão da sua contundência, ratificando incontáveis detalhes do estrangulamento da vítima, presenciado e narrado por Jorge Luiz, primo de Bruno, pode ser decisivo para o júri.

Considere-se, ademais, que são cinco juradas e dois jurados. Em tese, isso poderia ser prejudicial à defesa.

A desconstrução da credibilidade dos indícios contra Bruno é a tática que está sendo usada pelo defensor.

Ao desistir do depoimento de todas as testemunhas listadas por ele, fica evidente que não pretende sustentar tese de inocência do réu. Deve ir aos debates valendo-se só do que está no processo, sem agregar prova nova que possa mudar radicalmente o rumo do julgamento.

Ou o defensor está muito convencido da força da argumentação que apresentará nos debates finais ou ele conta com eventual confissão e delação do réu, o que lhe poderia significar uma substancial diminuição da pena, tal como ocorreu com Macarrão.

Aliás, a postura do réu em plenário ontem-cabeça baixa, chorando e lendo a Bíblia-, deve ser interpretada mais como um pedido de perdão do que como a rebeldia de um inocente injustamente acusado de um crime.


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