Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Nelson Prestes (1950-2013)

Nelsão, da confecção de roupas às construções

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Na palavra Amanine, Nelson Prestes respondia pela sílaba "ne". O nome da confecção, onde ele trabalhou por bastante tempo, surgiu da junção das letras iniciais dos nomes de cada um da família.

Sendo assim, o "A" vinha de Adelardo (seu pai), o "ma", de Maria (sua mãe), e o "ni", de Nilza, sua irmã que morreu devido a um lúpus quando Nelson tinha só 20 anos.

Paulistano, trabalhou com os pais na fabricação de uniformes até que o negócio da família foi vendido. Aí, foi se dedicar à construção civil.

Construía e vendia casas ou reformava imóveis para negociá-los, principalmente na região do Morumbi, na zona oeste de São Paulo, como conta a filha Paula, médica.

Ela lembra que o pai tinha cara de bravo, "mas não era".

Nelsão, como o chamavam por causa de seu 1,93 m, é descrito como carinhoso. Adorava ir para a casa que tinha em Ibiúna (SP) e viajar -sempre recordava-se da viagem que fez com a mulher para a Grécia.

Casado com Dilce, promotora de Justiça com quem completaria 27 anos de união neste ano, teve três filhos.

Seu orgulho era vê-los estudando. Foi Paula, que se formou em medicina no ano passado e que faz residência no HC, quem lhe informou, no fim de 2011, sobre seu diagnóstico: um câncer no pulmão. Fumava muito até então.

Ela o acompanhou em 95% das consultas e escolheu seu médico. Até novembro do ano passado, Nelson esteve ativo, mas a saúde começou a piorar a partir de dezembro.

Morreu na quinta (28), aos 62, devido à doença. A missa do sétimo dia será amanhã, às 19h30, na paróquia São Pedro São Paulo, na capital.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página