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Análise

Goleiro busca confundir jurados e ter pena reduzida

LUIZ FLÁVIO GOMES ESPECIAL PARA A FOLHA

EM SEU INTERROGATÓRIO, BRUNO QUIS DEIXAR OS JURADOS EM DÚVIDA; DA JUÍZA, O GOLEIRO QUER UMA REDUÇÃO DA PENA, MESMO SEM TER CONFESSADO O CRIME

Bruno disse se sentir culpado pelo assassinato de Eliza, mas não confessou ter sido seu mandante. Segundo ele, o crime foi planejado por Macarrão (seu assessor) e Jorge Luiz (seu primo), que levaram a vítima para o local da execução, feita por "Bola" (policial contratado para o ato).

Seu enigmático interrogatório denota ser fruto de uma grande estratégia defensiva, mandando mensagens diretas tanto para os jurados como para a juíza.

Nos jurados o que ele quis foi plantar a dúvida. Da juíza o que ele pretende é uma redução de pena (ao mostrar que teve uma participação de menor importância), mesmo sem ter confessado.

Para os debates orais de hoje podemos destacar dois pontos cruciais. O primeiro: tornou-se quase impossível questionar a morte de Eliza, que foi confirmada pelo acusado Bruno. O segundo: o promotor terá que se valer de toda sua capacidade de persuasão para, com base em todos os indícios que constam no processo, convencer os jurados de que Bruno tinha o domínio de todos os fatos -ou seja, foi o mandante.

E a defesa? Com base no benefício da dúvida, vai tentar arrancar pelo menos quatro votos favoráveis dos jovens que compõem o júri -atingindo assim a maioria.


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