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Cotidiano

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Usuários sofrem com problemas de cobertura

CAROLINA LEAL DE SÃO PAULO

O primeiro baque do empresário Luiz Fernando Duboc Figueira, 63, veio no fim de 2011, quando descobriu que tinha câncer de próstata. "Entrei em parafuso, porque foi um diagnóstico violento", conta.

O segundo foi pouco depois, quando o plano de saúde dele se recusou a bancar o tratamento prescrito: a radioterapia IMRT. "Aí fiquei desesperado, achei que ia morrer."

A técnica IMRT tem menos efeitos colaterais do que outros tipos de radioterapia, mas ainda não foi incluída no rol de procedimentos obrigatórios da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

Figueira recorreu à Justiça e ganhou -a Unimed Rio teve que bancar o tratamento. Hoje, o empresário está curado. Procurada, a operadora não quis comentar o caso.

Reclamações como a de Figueira, referentes à cobertura dos planos de saúde, são as mais comuns, segundo a ANS: em 2012, responderam por 77% das denúncias.

Depois delas, vêm problemas com contrato e regulamento (16%) e com mensalidade e reajuste (6%).

Uma reclamação comum referente a contratos envolve planos para micro e pequenas empresas. Com custo mais baixo, eles têm cláusulas delicadas -como de rescisão unilateral.

"A gente já teve caso de paciente que estava na UTI e recebeu uma carta de cancelamento do plano", diz a advogada Renata Vilhena, especializada em direito à saúde.


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