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Campanha da Expo 2020 terá 'superlobista'

Candidata a sediar a Exposição Mundial, capital paulista negocia o apoio do salvadorenho Ricardo Cisneros

Especialista em eventos internacionais não seria contratado pela prefeitura, mas por empresas e entidades

EVANDRO SPINELLI DE SÃO PAULO

Depois de trazer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-jogador Pelé para a campanha para sediar a Exposição Mundial de 2020, o comitê da candidatura paulistana negocia agora com um lobista internacional.

Ricardo Cisneros, natural de El Salvador, é quem negocia com o comando da candidatura de São Paulo.

Ele já acompanhou nesta semana a visita de um comitê do BIE (Bureau Internacional de Exposições) que esteve na cidade para uma vistoria técnica do projeto.

Cisneros trabalhou no BIE por vários anos e é tido como um dos melhores consultores para esse tipo de campanha.

Foi ele o responsável pela campanha vitoriosa de Astana (Cazaquistão) pela Expo Internacional, evento também realizado pelo BIE com características semelhantes à Expo Mundial, mas com menor duração.

O lobista não seria contratado pela prefeitura, mas por empresários e entidades que apoiam a candidatura.

Até agora, toda a campanha foi bancada pela Fiesp (Federação das Indústrias de Estado de São Paulo) e pela Abdib (Associação Brasileira da Indústria de Base).

O projeto apresentado por São Paulo para sediar a exposição está orçado em US$ 12 bilhões (R$ 24 bilhões).

EVENTO MUNDIAL

Realizada a cada cinco anos, a Expo é considerada o terceiro maior evento do mundo em atração de turistas. Perde apenas para a Copa do Mundo de futebol e para a Olimpíada. Na edição de Shangai, em 2010, foram 73 milhões de visitantes.

São seis meses de exposição, em que cada país membro do BIE apresenta o que tem de melhor em inovações tecnológicas, práticas urbanas e produção cultural.

Em julho, haverá uma nova apresentação da candidatura, na sede do BIE em Paris. A escolha da sede está marcada para novembro.

São Paulo disputa com quatro cidades: Ekaterinburgo (Rússia), Ayutthaya (Tailândia), Ismir (Turquia) e Dubai (Emirados Árabes).

Para os coordenadores da candidatura paulistana, os principais adversários são Dubai, que está investindo milhões de dólares na campanha, e Ismir, que perdeu por pouco a disputa com Milão pela edição de 2015.


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