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Foco

Justiça condena prefeitura por sacrificar cão com sarna

DANIELA SANTOS DE RIBEIRÃO PRETO

A Justiça condenou a Prefeitura de Araraquara (a 273 km de São Paulo) a pagar indenização de R$ 7.000 por ter sacrificado o cão Gabriel, da raça beagle, em 2012, alegando que ele estava com sarna.

Na sentença, a Justiça entendeu o sacrifício como "injustificado e desnecessário".

O cão fugiu de casa em março do ano passado e foi recolhido pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) em seguida. Doze dias depois, Gabriel foi sacrificado.

Segundo o processo judicial, Luciana Silva Nogueira, 38, dona do animal, afirmou que a sua filha Ana Laura Nogueira Titato, 8, foi a maior prejudicada e quem mais sofreu com a perda, já que o cão foi presente do pai dela, que também não está mais vivo.

Na ação, Luciana defendeu que não era o caso de sacrificar o animal de estimação. Por isso, pediu indenização de 150 salários mínimos (cerca de R$ 100 mil). A Folha não conseguiu ouvi-la ontem.

No processo, a prefeitura sustentou que o beagle foi encontrado com muita sarna e, para "preservar a saúde dos outros animais, dos servidores e da coletividade, a eutanásia foi necessária".

A prefeitura informou ainda não ter certeza se o cachorro sacrificado é o da garota e que não há provas disso.

A Justiça, no entanto, entendeu que "não há dúvida de que o animal foi recolhido e sacrificado desnecessariamente", e estabeleceu a multa de R$ 7.000 à administração municipal pelo dano emocional à família.

A prefeitura informou, via assessoria de imprensa, que a Secretaria de Negócios Jurídicos vai recorrer da decisão.


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