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Varredura antispam

JULIANA CUNHA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quem tem experiência com a internet acha difícil crer que alguém ainda caia em spam --anúncios desagradáveis que atolam caixas de e-mail. Mas tem quem caia.

"Acontece que, a cada dia, a rede recebe novos usuários: gente que pegou o bonde andando e precisa aprender em pouco tempo o que usuários antigos levaram anos para compreender. Esse é o público prioritário do spam", diz Finn Brunton, professor de ciência da informação na Universidade de Michigan.

Das mensagens enviadas diariamente, 90% são spam, segundo Brunton, autor de "Spam: A Shadow History of the Internet" (spam: uma história obscura da internet, sem previsão de lançamento aqui), publicado nos EUA há duas semanas.

Os "spams farmacêuticos" --com serviços e produtos ligados a saúde e bem-estar--correspondem a 21% do volume diário de 30 bilhões de spams, diz o relatório "Internet Security Threat Report", da Symantec, fabricante do Norton antivírus.

A fórmula aposta na esperança e na desinformação.

"Sei que é muita ingenuidade, mas tem tanta coisa que hoje é possível e na minha época não era que, para mim, tudo é plausível. Se você me dissesse há dez anos que dava para reduzir o estômago de alguém, eu daria risada", diz a professora aposentada Marília Ferreira, 63.

Marília afirma que, desde que passou a usar a internet, em 2004, já teve dados do cartão roubados e comprou mais de uma dezena de produtos que, em suas palavras, "não entregavam o que prometiam". Ela caiu no "redutor japonês", por exemplo, que prometia diminuir o tamanho do nariz, e nas pílulas que fariam cabelo branco voltar a nascer escuro.

Leia explicações sobre alguns dos apelos mais clássicos e insistentes do gênero "spam farmacêutico".


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