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Depoimento

Mulher tentou AA, mas hoje bebe moderadamente

DE SÃO PAULO

A alcoólatra e profissional liberal S., 50, depois de passar pelo AA, preferiu assumir o risco do consumo moderado de álcool a se manter abstêmia. Leia depoimento.

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"Não sabia que eu era alcoólatra. Eu estava passando por um momento emocional difícil e procurei um médico. Ele diagnosticou o problema e me fez frequentar o AA. Não tive escolha. E frequentei por 12 meses o grupo.

As reuniões foram importantes por um tempo. A ideia de evitar o primeiro gole quebrou a rotina um tanto destrutiva da época, já que meu hábito de tomar vinho aos sábados tinha se transformado em algumas outras garrafas ao longo da semana.

Eu entendi que eu tinha que parar, mas também tinha outros recursos, meu trabalho e minha vida. Eu não precisava ficar frequentando as reuniões diárias pelo resto da vida.

O AA pode ser dogmático. São histórias pesadas o tempo todo. Eu não tinha passado pela cadeia nem pela clínica. As pessoas diziam que eu não levava o método a sério. Não se trata disso. Simplesmente não era pra mim e até entendo que possa ser válido para outras pessoas.

Voltei a praticar corrida e encontrei hábitos mais saudáveis. Tratei a minha depressão e, junto com o médico, assumi o risco do consumo moderado. É uma corda bamba. O grau de comprometimento e muitas coisas estão em jogo. É uma luta pessoal e é por isso que o AA não dá conta."


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