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Opinião

Como o ensino pode ajudar na gestão de resíduos?

Escola deve ir além das lixeiras coloridas de reciclagem

ERICH BURGER ESPECIAL PARA A FOLHA

Estamos passando por um momento de ruptura nos hábitos de consumo desde o momento da escolha de um produto, considerando padrões de produção sustentáveis, até o descarte final, depois que já não nos serve mais. Seja uma geladeira ou uma embalagem de bolachas.

Tudo isso é novo e nos impõe uma demanda por conhecimentos específicos. Conhecimentos que, em muitos casos, não temos: nem os técnicos, por parte de empresas e governos, nem os atitudinais, por parte dos consumidores. É hora de educar.

Apesar da necessidade imediata de encontrarmos soluções para os problemas da gestão de resíduos, o momento deve ser de planejamento para que as ações gerem os resultados esperados.

O desenvolvimento cultural a partir do ensino nas escolas tem se mostrado muito eficiente quando olhamos o comportamento da população e do governo em países como Alemanha, na questão da reciclagem, ou Japão e Singapura, na questão da limpeza das cidades.

Precisamos criar nossa sociedade consciente por intermédio do ensino. Se investirmos na formação de uma cultura socioambiental nas crianças ganharemos mais a longo prazo do que podemos imaginar hoje.

Vamos colocar o foco sobre a questão dos resíduos. As escolas têm a responsabilidade de plantar e regar a semente de uma sociedade mais qualificada, pronta para interagir com o planeta de forma mais justa, ética e responsável. E, com isso, criar cidades mais seguras, agradáveis, ricas e saudáveis.

O ambiente escolar deveria representar essa mudança de atitude, utilizando suas instalações, além das aulas, como meio para a propagação dessa nova cultura. Ir além da colocação de uma ou outra lixeira colorida para reciclagem e, de fato, fazer com que essa seja uma oportunidade de envolver, engajar e educar de maneira criativa, lúdica e prática.

O que se diz nas salas de aula -quando se diz- muitas vezes não é refletido nos corredores, nas cantinas das escolas e em seu entorno. Perde-se a oportunidade de usar o ambiente como meio de propagação da mensagem.

É preciso pensar além das paredes da sala de aula e aproveitar a oportunidade da formação de multiplicadores, engajando-os com comunicação, sinalização funcional, equipamentos educativos e conteúdo direcionado. Assim é possível atingir funcionários, pais e alunos, ultrapassar as fronteiras dos cadernos e inspirar os futuros líderes.


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