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Avalie prós e contras se pretende antecipar a restituição em banco

Juro é atraente, mas pagar dívida vira problema se IR cair na malha

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Todos os anos, é muito comum os bancos fazerem campanhas oferecendo a seus clientes a possibilidade de antecipar o recebimento da restituição do IR.

Para quem está precisando do dinheiro com urgência, pode ser interessante recebê-lo antes de a Receita iniciar as restituições -neste ano, a partir de 17 de junho.

O maior atrativo oferecido são os juros, muito abaixo dos normalmente cobrados no cheque especial, no cartão de crédito e no crédito direto ao consumidor. Neste ano, os juros anunciados variam de 1,89% a 3,6% ao mês, dependendo da instituição.

As instituições antecipam uma parte ou todo o valor que o contribuinte tem a receber -algumas estabelecem limites, como R$ 20 mil ou R$ 30 mil, por exemplo. Há casos em que não há limite.

Quem pretende recorrer ao banco onde tem conta precisa estar atento.

É que, embora os juros sejam bem atraentes, é preciso levar em conta um detalhe: entregar a declaração não garante receber a restituição logo nos primeiros lotes, nem mesmo neste ano.

Assim, é recomendável que o contribuinte antecipe a restituição apenas se for para quitar dívidas com juros mais elevados (cartão de crédito ou cheque especial) e se tiver absoluta certeza de que sua declaração não ficará retida na malha fina.

Quanto antes o contribuinte entregar a declaração, maior é a possibilidade de o dinheiro ser devolvido logo nos primeiros lotes.

Têm preferência na devolução os com 60 anos ou mais de idade e os portadores de doenças graves e os deficientes físicos e mentais.

Em situação oposta está o contribuinte que não tem urgência do dinheiro. Para esses, é recomendável entregar a declaração a partir do dia 20 de abril e receber a restituição nos últimos lotes, pois a correção é pela Selic, com 1% no mês em que o dinheiro é devolvido.


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