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Propriedade Industrial

Universidades são as que mais inovam

USP e UFMG estão lado a lado com Petrobras na lista de quem mais pede patente no Brasil

SABINE RIGHETTI

Enquanto ainda se discute se é papel das universidades fazer pesquisa para o mercado, no Brasil são justamente as universidades que mais inovam.

De acordo com um levantamento do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), USP e Unicamp estão no topo da lista de grandes patenteadores do Brasil ao lado de empresas como a Petrobras e a Whirpool.

Também conforme o Inpi, a taxa de aprovação dos pedidos de patente, que gira em torno de 10% a 20%, tende a ser maior nas universidades do que a das empresas. Isso porque as universidades estão mais preparadas para escrever esses pedidos.

"As universidades estimularam o patenteamento recentemente com criação dos núcleos de inovação tecnológica internamente. Já as empresas não tiveram o mesmo estímulo adicional para patentear", explica o engenheiro Bruno Rondani, da consultoria de inovação Allagi.

Esses núcleos têm profissionais que auxiliam os pesquisadores a escrever os pedidos de patentes, acompanham o trâmite (que leva em média seis anos) e, se o pedido for aprovado, buscam empresas para licenciá-lo.

A participação das universidades no processo de inovação, dizem os especialistas, ainda tende a crescer nos próximos anos.

"As universidades estão buscando consolidar seu papel como produtoras de conhecimento", explica Herica Righi, pesquisadora da Fundação Dom Cabral.

Unicamp e a UFMG planejam até a construção de um parque tecnológico no campus nos moldes da UFRJ, com laboratórios de empresas como a Petrobras.

"Já as empresas enfrentam barreiras para inovar, como riscos econômicos e elevados custos da inovação", afirma Righi.


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