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Artista plástica não vê sentido em 'escolarizar a infância'

DE SÃO PAULO

A artista plástica Anne Rammi, 33, acreditava que lugar de criança era na escola. Até o dia em que Joaquim, à época com um ano, foi à escola pela primeira vez.

A experiência -"horrorosa", segundo ela- durou três meses. Na visão de Anne, o filho passou a se comportar de maneira pouco natural para um garoto naquela idade.

"No início, ele ficava correndo. Um dia, o encontrei sentado, me esperando. Aquilo me apavorou. Uma criança de um ano esperar sentadinha? Acho demais."

Desde então, Joaquim, hoje com três anos, e o irmão Tomás, de um ano e oito meses, "curtem a infância fora da escola". Recentemente, passaram a frequentar uma recreação, onde têm a chance de interagir com crianças de faixas etárias diferentes.

Apesar de criar os filhos "com muito sufoco", ela se diz tranquila com a escolha.

"A escola funciona, vejo crianças felizes e muito bem atendidas, mas não acho que seja fundamental para o aprendizado no começo da vida. Não faz sentido escolarizar a infância", afirma.


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