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Eletromésticos foram beneficiados com novo cenário

CLAUDIA ROLLI DE SÃO PAULO

Sob impacto de renda maior e mais empregos com carteira assinada, o comércio de eletrodomésticos e de combustíveis são os que mais se beneficiaram das melhoras no mercado de trabalho.

O ritmo de venda foi maior nesses segmentos na comparação com os de supermercados e vestuário (inclui tecidos), segundo dados compilados pela consultoria GO Associados, a partir do IBGE.

Além dos efeitos de renda e emprego, o segmento de eletrodomésticos foi ainda impulsionado pelos benefícios fiscais concedidos pelo governo --fogões, geladeiras e tanquinhos tiveram as alíquotas de IPI reduzidas.

No caso dos combustíveis, o desempenho favorável se explica em parte pelo aumento da frota (no setor automobilístico também houve redução de imposto, o que elevou vendas e consumo de combustível) e em parte pelo atraso no reajuste da gasolina (para não elevar inflação).

ALTA NO ANO QUE VEM

As vendas de eletrodomésticos aumentaram 16,6% em 2011 e no ano passado, 12,2%. As vendas totais (média de oito categorias, exceto carros e material de construção) tiveram expansão de 6,7% e 8,4% respectivamente.

Para este ano, o comércio de eletrodomésticos ainda deve sobressair. "Apesar de forte desaceleração nas vendas neste ano, as de eletrodomésticos devem ser superiores à média", diz Fabio Silveira, diretor da consultoria.

Enquanto o varejo deve crescer de 4% a 4,5%, a expansão na venda de eletrodomésticos deve chegar a 6,5% e a de combustíveis, a 6%.

Com a inflação mais elevada e consequente perda do poder de compra, o comércio de alimentos (supermercados) é o que deve ter menor expansão (2,3%).

Para o professor Cláudio Felisoni, do Provar-USP (Programa de Varejo), apesar de o desemprego estar no menor patamar histórico, já há sinais de que o consumidor está preocupado com emprego e endividamento, por isso, contém seus gastos.

"O índice de expetativa de desemprego cresceu 21,4% no quarto trimestre e 34% no primeiro tri de 2014 em setembro entre os consumidores de São Paulo", diz.

Mas o varejo ainda espera reação nas vendas neste final do ano. Oito em cada dez brasileiros informaram pretender ir às compras no Natal, segundo levantamento da consultoria Hello Research em outubro com 1.200 entrevistados de 70 cidades.


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