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Ibirapuera, 60

Parque entra na 'terceira idade' com desafios para manter a liderança entre paulistanos e visitantes

ROBERTO DE OLIVEIRA DE SÃO PAULO

Paulistano ou turista, todo mundo dá um rolê no Ibira.

Famílias da periferia armam piquenique no gramado diante de bikers, skatistas, corredores e patinadores.

Nas quadras, a galera do basquete, vestida de rapper, observa um grupo à la Indiana Jones munido de binóculos atrás de passarinhos.

Os termômetros, que extrapolam 30ºC, parecem incólumes, sobre uma turma de adolescentes --de preto dos lábios aos pés. Nos arredores da marquise, outras tribos tão jovens entoam Legião Urbana, regadas a álcool barato.

Do outro lado do parque, numa zona bem camuflada, conhecida como bananal, a pegada é outra: sexo sem compromisso ao ar livre.

A "fauna" do Ibirapuera sintetiza bem a diversidade da maior cidade do país.

Durante as últimas três semanas, a Folha conversou com frequentadores, funcionários, biólogos, veterinários, ambulantes e admiradores.

Em agosto, o parque entra na "terceira idade" com o desafio de manter-se como o principal refúgio de lazer de paulistanos e visitantes, mas a largada já começou.

Com um público cada vez mais galopante, há muito o que fazer. Facilitar o trânsito a quem tem dificuldade de locomoção, reformar banheiros, garantir segurança a frequentadores e promover o acesso de forasteiros que não falam português em ano de Copa são alguns exemplos.

Em meio aos obstáculos, "vovô" Ibira terá fôlego para encarar essas e outras barreiras até o seu centenário, daqui a 40 anos? A você também cabe ajudá-lo nessa missão.


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