Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Especial

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Rendimento baixo motiva saque de fundo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Enquanto os juros de um financiamento imobiliário giram em torno de 8% a 12% ao ano, os recursos do FGTS rendem TR (taxa referencial) mais 3% ao ano.

Como o rendimento fica bem abaixo do verificado nas principais aplicações, é recomendado sacar o dinheiro, independentemente do valor, para pagar o financiamento imobiliário.

"Os juros do financiamento são elevados. Deixar o dinheiro parado no FGTS e ficar pagando juros não é inteligente", diz a professora de economia da PUC-SP Cristina Helena Pinto de Mello.

Segundo ela, o ideal é não assumir uma dívida alta e usar o fundo para diminuir o prazo do empréstimo e não, o valor da prestação. "O ganho é maior na economia de juros, já que eles incidem sobre o saldo total da dívida", explica.

Apesar das vantagens em sacar o FGTS, o consultor e presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, pondera que deve-se considerar a deixar o valor guardado para casos de urgência.

Ele diz que o fundo deve ser encarado também como uma garantia estratégica para o trabalhador, em momento de crise.

Quanto à valorização dos imóveis acima da inflação nos últimos anos, Domingos recomenda cautela, devido à "sensação de ganho de dinheiro".

É preciso considerar que,no caso de reposição do imóvel, também se pagará por essa valorização.

RENDIMENTO

Mais de 50 mil ações judiciais em trâmite no Brasil pedem que o governo mude a correção do FGTS pela inflação e não pela TR. Se a correção mensal pela TR de 0,0266%, por exemplo, for substituída pelo INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), de 0,82% em março, um trabalhador, que tivesse, em julho de 1999, um saldo de R$ 10 mil, hoje teria por volta de R$ 40 mil e não os R$ 20 mil atuais, com base na TR.

Por outro lado, o índice de inflação também passaria a incidir sobre as prestações dos mutuários, já que a correção delas é feita com base no índice de rendimento do FGTS.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página