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Mais casa por m²

Divisórias alternativas à parede de alvenaria são aliadas ante a necessidade de criar e reservar ambientes de qualquer metragem

CAROLINE APPLE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para quem precisa multiplicar e reservar espaços, divisórias alternativas à parede de alvenaria são uma opção.

Elas criam novos ambientes, decoram, fragmentam cômodos e, em geral, têm a instalação mais fácil e limpa do que a das paredes tradicionais, de bloco e cimento.

Entre os materiais que podem ser usados, estão madeira, cerâmica, alumínio, vidro e "drywall" (gesso acartonado). O tamanho do imóvel é o primeiro ponto a ser considerado na hora de repartir.

Casas e apartamentos pequenos (cerca de 50 m² ou 60 m²) merecem atenção redobrada na escolha do tipo de divisória. A dica é optar por materiais que não fechem o ambiente e que tenham certa transparência.

Entre os recursos estão os elementos vazados. "Muxarabis [recurso árabe telado], cobogós [espécie de blocos vazados] e madeira ripada são opções que dividem e, ao mesmo tempo, deixam a luz e o vento entrar", diz a arquiteta Cilene Monteiro Lupi.

O vidro também é uma opção moderna e versátil para pequenas metragens. Nele, é possível criar estampas jateadas, adesivar ou recorrer às versões coloridas, cuidando para não bloquear a luz.

Imóveis na casa dos 80 m² podem receber divisórias mais definidas, como "drywall". Além de criar ambientes, é mais fino do que as paredes convencionais e sua instalação é seca --sem sujeira.

"As divisórias de drywall' são versáteis, removíveis e tão resistentes quanto às paredes de alvenaria", diz a arquiteta Erica Salgueiro.

MARCENARIA

A marcenaria é outra aliada. "Dá para dividir cômodos e integrá-los com painéis ou portas de correr. Os preços variam conforme o acabamento. Divisórias de madeira maciça são mais caras", diz Salgueiro.

Ainda é possível aproveitar espaços que ficariam vazios, criando prateleiras ou base para peças de decoração e vasos. "O preço é outra vantagem em relação a materiais que cumpririam o mesmo papel, como o vidro", diz Lupi.

Para portas de correr (de diversos materiais), é necessário pensar na instalação dos trilhos. Nos projetos atuais, eles têm sido embutidos nos forros de gesso, liberando o piso de um degrau.

Quem quiser evitar reforma pode usar a própria mobília para separar e criar novos ambientes. Estantes, biombos e até mesmo vasos de plantas cumprem o papel de ampliar as funções da casa.

PONTO DE COR
Uma estrutura de aço e vidro laminado com película de segurança foi usada pela arquiteta Brunete Fraccaroli para separar as salas. No meio, um cano prende a TV. A peça é indicada para livings, banheiros e quartos

MULTIFUNCIONAL
A estante de madeira revestida em laca, da arquiteta Cilene Monteiro Lupi, separa a cozinha da sala de estar. De um lado, abriga a TV e do outro, em seus nichos, eletrodomésticos. É fixada no piso e na parede lateral

RIPAS
O painel projetado no escritório Meyer Cortez é feito de madeira freijó, com base de apoio, ripas e sustentações transversais. Não é recomendado para áreas externas. Se o forro for de gesso, deverá ser reforçado

PERFORMÁTICO
Uma parede côncava de "drywall" separa o living da arquiteta Elaine Gonzalez. Nela, há nichos para livros e objetos decorativos. Se for segurar peças pesadas, como uma TV, é necessário usar material mais resistente

À ESCOLHA
As portas de alumínio revestidas, de um lado, com espelhos e, do outro, vidro leitoso, compõem o escritório dos arquitetos Ana Lúcia Salama e Gerson Dutra de Sá. As portas são presas a uma viga de ferro acima do forro


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