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Para governo, crescimento está ligado à alta tecnologia

Política prioriza criar condições para atrair investimentos, diz prefeitura

Para diretor regional do Ciesp/Fiesp, Ribeirão Preto possui vocação para o setor industrial, como o de softwares

JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

Ribeirão Preto vai vencer o desafio de melhorar a renda dos seus trabalhadores por meio de investimentos aliados à alta tecnologia, na avaliação da prefeitura.

"A política de desenvolvimento econômico de Ribeirão Preto prioriza a criação de condições para atração de investimentos de base tecnológica", afirmou Renato Pires, coordenador do departamento de desenvolvimento econômico do município.

"Procura, também, fortalecer tecnologicamente as empresas que já estão instaladas", disse.

Ele cita como exemplo o Supera Parque de Inovação e Tecnologia. Nele, empresas de tecnologia realizam atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação por meio da instalação de unidades empresariais que atuam na produção de produtos e processos inovadores.

A incubadora age, principalmente, para apoiar a produção de softwares --um dos setores que mais se destacou em Ribeirão nos últimos anos, com empresas que detêm contratos com grandes grupos de todo o país.

A produção de softwares avançou nos últimos anos principalmente devido ao Piso (Polo Industrial de Softwares). O total de empresas participantes do polo já ultrapassou a marca de 40 ainda no ano passado.

Em 2005, as então 25 empresas do polo faturaram R$ 100 milhões, volume que subiu para R$ 243,5 milhões --com 27 empresas-- em 2012.

O desenvolvimento do setor expôs a falta de mão de obra qualificada. Para tentar reduzir o deficit e preencher as vagas existentes no mercado local, o polo buscou parcerias com governos.

Há também indústrias ligadas à produção de equipamentos e produtos para a saúde --aparelhos médicos e odontológicos, fármacos, biotecnologia, cosméticos e saúde animal.

"Nos setores de alta tecnologia e alta produtividade, falta mão de obra e os salários são elevados. Investimento em tecnologia rende muito, aumenta a produção e os salários", afirmou Pires.

MAIS INDÚSTRIAS

O diretor do Ciesp/Fiesp (Centro e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) na região de Ribeirão Preto, Guilherme Feitosa, afirmou que o município tem, sim, vocação para a indústria, "ao contrário do que muitos pensam".

De acordo com ele, um exemplo são as indústrias que produzem equipamentos médicos, odontológicos e hospitalares, e ligadas à tecnologia, que fazem softwares.

No entanto Feitosa afirmou que a vocação poderia ser mais bem aproveitada. "Percebe-se que o município não se preparou adequadamente para receber e manter indústrias de relevante impacto econômico-social na cidade."

Para ele, a situação fica clara quando se compara Ribeirão Preto com cidades vizinhas. "Muitas já estão partindo para o quinto ou sexto distrito industrial, enquanto Ribeirão possui efetivamente dois", afirmou o diretor.

De acordo com ele, dezenas de empresas deixaram Ribeirão Preto por falta de estrutura e se instalaram em cidades vizinhas nos últimos anos.


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