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Trânsito deve mudar, mas lojistas resistem

Setor alega sofrer queda nas vendas com restrição ao estacionamento de veículos em avenidas de Ribeirão Preto

Fim de vagas na Barão do Amazonas e nas avenidas Saudade, do Café e Nove de Julho estão em discussão

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

Alterações dos trajetos de ônibus, instalações de terminais urbanos, extinção de vagas de estacionamento.

Essas são algumas das medidas que a Prefeitura de Ribeirão estuda implementar para melhorar a mobilidade urbana. No entanto para todas elas encontra forte resistência de comerciantes.

Em 2011, por exemplo, comerciantes da avenida Francisco Junqueira foram contra a extinção das vagas de estacionamento na via.

Hoje, a discussão é sobre a retirada das vagas na avenida Nove de Julho, na rua Barão do Amazonas e nas avenida Saudade e do Café.

Mesmo após fazer uma consulta pública em outubro do ano passado e ter conseguido a aprovação da população para as medidas, a Prefeitura de Ribeirão Preto não adotou a restrição.

Questionado, o poder público municipal não informou se as mudanças devem realmente ser implantadas.

À época da enquete, o projeto da administração foi criticado por comerciantes da região central, que diziam que a medida prejudicaria as suas vendas.

No último trimestre do ano passado, a Prefeitura de Ribeirão Preto eliminou 90 vagas de estacionamento nas avenidas Independência e Meira Júnior.

O especialista em transporte público André Lucirton Costa, professor de urbanismo da USP, declarou que a restrição é uma importante medida, mas afirmou que a administração municipal precisa também pensar em alternativas para estacionamento de carros.

"Não adianta tirar as vagas sem pensar se isso irá afetar o comércio, porque também influencia a administração do município. A prefeitura precisa pensar se há como fazer estacionamentos subterrâneos no centro ou outra alternativa", disse Costa.

Hoje, algumas das ruas da região central de Ribeirão Preto têm estacionamento restringido pela cobrança de área azul.

No entanto, a falta de agentes de fiscalização não garante que haja rotatividade das vagas e, consequentemente, beneficie o comércio de rua.


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