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Com atraso, terminais devem ser erguidos

Primeiro deles será construído na praça das Bandeiras, no centro, oito meses após prazo estipulado em contrato

Obra deve ser entregue em novembro; usuários do transporte coletivo criticam a inexistência de conforto em pontos

DE RIBEIRÃO PRETO

Quinze anos após a desativação de dois terminais de ônibus no centro de Ribeirão Preto, a prefeitura aposta na construção de novos locais do tipo na região central para melhorar o transporte público e fazer com que mais pessoas adotem os ônibus como meio de locomoção.

À época da desativação, o ex-prefeito tucano Luiz Roberto Jábali (1937-2004) defendeu a medida como parte de um projeto de modernização do transporte coletivo.

Entre as ações previstas pelo projeto, estava a implementação de corredores para os ônibus. As modificações seriam nas ruas Duque de Caxias, Florêncio de Abreu, Lafaiete e Américo Brasiliense.

Nada disso foi feito. A desativação dos terminais foi duramente criticada na campanha eleitoral de 2000 e uma das promessas do prefeito eleito, Antonio Palocci Filho (PT), foi reconstruir três novos terminais.

Desde então, passaram pela prefeitura, além de Palocci, Gilberto Maggioni (PTB), Welson Gasparini (PSDB) e Dárcy Vera (PSD). Só um terminal foi feito, mas pela iniciativa privada.

Dos antigos terminais só restou a lembrança, assim como os trólebus, desativados na mesma administração (leia texto nesta página).

O terminal do Ribeirão Shopping, construído pelo grupo Multiplan em um terreno cedido pela prefeitura, tem 800 m², banheiros, fraldário, bicicletário, lanchonete, posto policial e local para a venda de passagens.

De acordo com a administração municipal, a intenção é de que os outros sete terminais de bairros, cuja construção está prevista no contrato de concessão ao Pró-Urbano, sigam o mesmo modelo.

No entanto o início das obras dos terminais está atrasado e já foi alvo de questionamento da Promotoria.

No último dia 7 de junho, a Prefeitura de Ribeirão Preto anunciou a aprovação do projeto do terminal na praça das Bandeiras, em frente à Catedral Metropolitana.

Atrasado em oito meses, somente deve ser entregue no mês de novembro. Para a obra, estão previstos investimentos de R$ 1,2 milhão.

SEM CONFORTO

O atraso é sentido principalmente pelos usuários do transporte público. A aposentada Maria Inez Diniz, 77, disse sentir falta da comodidade e conforto dos terminais.

"A gente esperava pelos ônibus em um local coberto, com segurança. Os terminais de antes eram perfeitos, não sei porque tiraram, mas espero que construam de novo", afirmou a aposentada.

O projeto de implementação de corredores nas ruas do centro de Ribeirão também é uma das apostas para fazer o trânsito fluir melhor.

A construção deles está prevista em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, mas a prefeitura ainda não definiu em quais ruas eles serão instalados. (IP)


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