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Licenciamento e fornecedores limitam crescimento do setor

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Apesar do otimismo, o setor industrial aponta --e os governos reconhecem-- alguns entraves para um melhor aproveitamento do potencial eólico gaúcho. O principal deles diz respeito aos atrasos no licenciamento ambiental de parques e linhas de transmissão.

"Nosso órgão ambiental está sendo reconstruído depois de anos sem investimento, teve sede interditada, uma operação da Polícia Federal, então é normal que tenhamos entraves a serem vencidos", afirma Ricardo Rosito, presidente do Sindicato das Empresas de Energia Eólica do Rio Grande do Sul.

O governo estadual também trabalha no zoneamento ambiental para a geração de energia eólica. A ideia é que ele seja publicado junto com o novo atlas eólico, apontando o potencial de geração energia e as obrigações para o licenciamento ambiental.

"Uma dificuldade para o Rio Grande do Sul é que o maior potencial eólico está em áreas de proteção permanente. Com o zoneamento pronto, conseguiremos agilizar o licenciamento", afirma Marco de Franceschi, da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento.

Outro desafio está na atração de fabricantes de equipamentos como torres, pás e aerogeradores. "Esse é um dos pontos chaves, pois a distância dos grandes fornecedores encarece os aerogeradores", diz Rosito.

O Rio Grande do Sul conseguiu atrair empresas como Alstom, IMPSA e Engebasa para a produção de torres e aerogeradores, mas ainda concorre com o Nordeste por empreendimentos que garantam a produção de equipamentos. O Estado e os municípios oferecem subsídios em impostos e áreas, afirma Franceschi, mas nem sempre as condições superam as oferecidas pelo Nordeste.


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