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Mais pobre, parte sul terá maior complexo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Economicamente mais pobre que a industrializada metade norte do Estado, a parte sul começa a ver a chegada de pesados investimentos em parques eólicos.

"Brincamos que os ventos no Rio Grande do Sul são sociais, pois é nas regiões mais empobrecidas que o recurso eólico é mais abundante", afirma Ricardo Rosito, do presidente do Sindicato das Empresas de Energia Eólica do Rio Grande do Sul.

Em Santa Vitória do Palmar e Chuí, a Eletrosul está implantando o maior complexo eólico da América Latina, no valor de cerca de R$ 3,5 bilhões --incluindo os custos com a linha de transmissão para escoamento da energia até a região metropolitana de Porto Alegre, em parceria com a Companhia Estadual de Energia Elétrica.

São 470 quilômetros de linhas em extra-alta-tensão (525 kV), três novas subestações e ampliação de unidades já existentes. A previsão é que a obra seja concluída no mês de agosto.

Com 583 MW de capacidade instalada, será capaz de atender aproximadamente 3,3 milhões de pessoas.

Nessa região do Estado, a Eletrosul já controla o Complexo Eólico Cerro Chato (90 MW), em Santana do Livramento, que operação desde dezembro de 2011 e passa por uma ampliação de 78 MW.

Ronaldo Custódio, da Eletrosul, diz que uma das vantagens da energia eólica é não competir com a matriz agropastoril dos municípios da região. "Nas últimas décadas, muito se falou em industrializar a metade sul. Agora surgiu uma possibilidade real, com uma atividade que se incorpora à pecuária, e que muda a cara da região", afirma.


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