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Depois das sanitárias, barreiras verdes afetam o comércio

DE SÃO PAULO

Depois das barreiras tarifárias e das sanitárias, o comércio internacional começa a ser influenciado pelas barreiras verdes. São entraves à importação de itens, na maioria agrícolas, que não foram produzidos conforme boas práticas ambientais e sociais.

Segundo Pedro de Camargo Neto, consultor em comércio e política agrícola, esse tipo de exigência normalmente parte do varejo ou do consumidor, e pode ser interpretada como "novas barreiras".

Por isso, ele acredita que os certificados internacionais vão se tornar mais importantes do que os acordos internacionais em breve.

Emitidos por empresas privadas ou ONGs, selos como o "Fair Trade" e o "Rainforest" atestam que a compra da matéria-prima foi feita a um preço justo e que o alimento é proveniente de áreas que seguem normas de conservação ambiental, respectivamente.

"Essa é uma tendência e nós precisamos nos preparar para atender a esse tipo de barreira", disse Camargo Neto durante o Fórum de Exportação promovido pela Folha.

As barreiras sanitárias, por sua vez, continuam sendo usadas em ações protecionistas. "Se o país não quiser abrir e usar barreira sanitária como pretexto, esquece. O exportador pode comprovar o que for, mas não vai abrir."

E mesmo no caso de países interessados no negócio, derrubar barreiras é um processo longo. "No caso do Japão, que é importador de carne suína, a abertura para o Brasil levou seis anos", disse ele, que liderou esse processo.


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