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Especial - oportunidades imobiliárias

Centro passa por nova onda de lançamentos

Volume de unidades à venda é baixo, mas região registra o maior número de empreendimentos previstos

DE SÃO PAULO

O crescente interesse de um público mais jovem que deseja viver a cidade, com suas opções culturais e facilidade de acesso, aliada à revitalização de bairros do centro da cidade de São Paulo, faz com que a área esteja na mira do mercado imobiliário.

A região é a que mais deve receber novas unidades na cidade, com 5.364 novos apartamentos, de acordo com levantamento da empresa de monitoramento imobiliário Geoimovel.

O centro também deve ser umas das regiões mais favorecidas pelo novo Plano Diretor, que impulsiona a construção de empreendimentos próximos a eixos de mobilidade, como corredores e estações de metrô.

A forte demanda, no entanto, faz com que o centro seja a região com menor estoque da cidade --1.026 unidades, conforme o Secovi.

Entre os bairros com mais lançamentos, sobretudo estúdios e apartamentos compactos voltados para solteiros e jovens casais, estão República, Bela Vista, Consolação, Liberdade e a região do Baixo Augusta, que inclui parte da Rua Augusta, a Praça Roosevelt e transversais.

"Esses locais têm uma demanda de público jovem que não quer sair de lá. É alternativo, não quer usar o carro, anda a pé ou de bicicleta", diz Fábio Sousa, diretor comercial da construtora Esser.

E os projetos se esforçam para caber em terrenos diminutos e atender esse perfil de comprador. Muitos dos novos empreendimentos têm uma vaga de garagem (ou nenhuma), piscina com borda infinita no alto da torre e escritórios no térreo para quem trabalha em casa.

"Muitos empreendimentos parecem um hotel e são bem funcionais", diz Fátima Rodrigues, diretora de vendas e lançamentos da imobiliária Coelho da Fonseca.

PRATICIDADE

É o caso do auxiliar administrativo, Valter João da Silva Júnior, 33, que deve morar sozinho na unidade de 45 metros quadrados da Brookfield Incorporadora, na rua do Glicério, entre a Sé a Liberdade.

Segundo Silva, o objetivo era morar perto do trabalho: "Eu gosto do centro, trabalho na rua Augusta com a avenida Paulista. Minha vida já é no centro", diz.

Hoje, ele mora com os pais na Penha (zona leste) e vai trabalhar de carro. "Vou estar perto de tudo. Tenho a chance de depender menos do carro, usar bicicleta e metrô", acrescenta.

Com a revitalização e voltando a atrair a classe média, o preço do metro quadrado está em ascensão no centro. O valor médio dos estoque na região é de R$ 9.691 o metro quadrado, enquanto o dos lançamentos, de R$ 7.438.

No entanto, os preços variam bastante de um bairro para outro e até entre ruas. Áreas mais degradadas acabam ainda tendo lançamentos mais baratos.


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