Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Especial

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Após início turbulento na campanha, Richa se reelege no Paraná

No governo, tucano adiou obras e atrasou pagamentos, mas rejeição de rivais o favoreceu

DE CURITIBA

Após um governo marcado por uma crise financeira e de um início de campanha conturbado, em que chegou a estar empatado com o segundo colocado, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), foi reeleito no primeiro turno neste domingo (5).

O candidato tucano obteve 56% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou o ex-governador Roberto Requião (PMDB), com 28%.

A senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT), uma das apostas do PT para as eleições deste ano, fez 15%.

O tucano teve um início agitado, quando, na última hora, perdeu o apoio do PMDB, que decidiu em junho lançar candidato próprio --que se tornaria seu principal adversário nesta campanha.

Em agosto, chegou a aparecer em empate técnico com Requião na liderança.

O atual governador, porém, fez valer o seu "exército": numa coligação com 17 partidos, Richa tinha pouco mais de 600 candidatos a deputado fazendo campanha para ele, além de dissidentes do próprio PMDB que apoiavam sua candidatura.

Um de seus principais trunfos foi ter visitado todos os 399 municípios do Paraná como governador.

Richa também cresceu no flanco da rejeição de seus principais adversários. Era o menos rejeitado na comparação com Requião e Gleisi, segundo o Datafolha. "Eu voto nele por falta de opção", dizia a representante comercial Fábia Carvalho, 38, na semana passada, em Curitiba.

Ex-prefeito de Curitiba, de onde saiu com aprovação de 84% para disputar o governo, Richa não teve igual desempenho no Estado. Com problemas financeiros, adiou obras e atrasou pagamentos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página