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Biometria aumenta filas em 6 Estados

Em Niterói, eleição terminou só às 19h

DE SÃO PAULO DO RIO

Foi preciso muita paciência para conseguir votar em algumas localidades que adotaram o sistema biométrico, que identifica, de forma eletrônica, o eleitor pela digital.

Ao menos seis Estados, além do Distrito Federal, tiveram problemas.

Em Niterói, região metropolitana do Rio, a votação só foi encerrada às 19h, com duas horas de atraso. Nas redes sociais, eleitores relataram espera de até três horas para votar.

No Rio Grande do Norte, cidadãos também enfrentaram longas filas para votar. Em Natal, muitos passaram cerca de uma hora e meia na unidade Roberto Freire da UnP (Universidade Potiguar), um dos principais colégios eleitorais da capital.

Impacientes, alguns discutiram com mesários e acabaram desistindo.

"Estou surpresa, porque nunca foi dessa forma, nunca se demorou tanto para votar", disse a professora universitária Aparecida Santos, 46.

Em Curitiba, ao menos dois eleitores deixaram de votar por problemas na biometria, segundo a Justiça Eleitoral paranaense.

O órgão, porém, diz que foram "falhas de mesários", e não do sistema.

Houve relatos de problemas também em Goiás, no Maranhão e na Paraíba.

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Dias Toffoli, disse que as falhas foram "isoladas".

As urnas biométricas foram usadas por mais de 21 milhões de eleitores --15% dos 142,8 milhões dos cidadãos aptos a votar.

Cidades que adotaram o sistema tiveram índices de abstenção menores do que o índice nacional, segundo as apurações até 21h30. Essa média ficou em 11,7%, contra os 19,3% nacionais.

Uma possível explicação para a diferença é o recadastramento dos eleitores feito para a instalação do sistema biométrico.


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