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Eleições 2014

Base aliada mantém maioria no Senado

Apesar do crescimento do PSB, partidos que apoiam a presidente Dilma terão 58 cadeiras na Casa, contra 23 da oposição

Em Alagoas, Fernando Collor (PTB) derrotou Heloísa Helena (PSOL) e foi reeleito; Tasso (PSDB) venceu no Ceará

GABRIELA GUERREIRO AGUIRRE TALENTO JOÃO CARLOS MAGALHÃES DE BRASÍLIA

O PSB foi o partido que, proporcionalmente, ganhou o maior número de cadeiras no Senado --passará de três para sete vagas a partir de 2015, um crescimento superior a 100%. Apesar do avanço do PSB, que rompeu com a presidente Dilma Rousseff, o governo continua com ampla maioria na Casa: 58 cadeiras. Os partidos de oposição (PSDB, DEM, PSB e SD) somam 23 senadores.

O PMDB permanecerá sendo o maior partido da Casa, com 19 cadeiras. Dos 27 senadores eleitos neste domingo (5), cinco são do PMDB.

Os peemedebistas já articulam o nome do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para disputar a reeleição ao comando da Casa, uma vez que tradicionalmente a maior bancada indica o nome para presidir a instituição.

O PT seguirá como segundo maior partido na Casa, com uma bancada de 13 senadores em 2015 --um a menos que nas eleições de 2010. Só dois petistas foram eleitos no domingo: Paulo Rocha (PA) e Fátima Bezerra (RN). Rocha teve a candidatura liberada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após ser absolvido no processo do mensalão.

Na nova composição do Senado, o PSDB permanecerá como a terceira maior bancada, com 10 senadores no total --o mesmo tamanho das eleições de 2010. Os tucanos conseguiram eleger nomes históricos da sigla, como José Serra (SP), Antonio Anastasia (MG), Tasso Jereissati (CE) e Álvaro Dias (PR).

Dias, que disputava a reeleição, foi o senador que recebeu o maior percentual de votos no país: 77% no total, com o apoio de 4,1 milhões de eleitores do Paraná. Tasso, escolhido por 2,3 milhões de eleitores, volta ao Senado após deixar a Casa em 2010 como uma das principais vozes da oposição a Lula. Serra desbancou Eduardo Suplicy (PT).

Ex-presidente da República, Fernando Collor (PTB-AL) conseguiu se reeleger para o Senado na disputa com a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL). Até o fechamento desta edição, Collor estava matematicamente eleito com 57,3% dos votos.

No Rio, Romário (PSB) também se elegeu com mais de 63% dos votos, derrotando o ex-prefeito César Maia (DEM), que recebeu o apoio de 20,5% dos eleitores.

PEDRO SIMON

Considerado um dos nomes "históricos" do Legislativo, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) não conseguiu se reeleger. O peemedebista ficou em terceiro na disputa no Rio Grande do Sul, que elegeu o jornalista Lasier Martins (PDT) ao Senado.

Lasier nunca exerceu mandato no Congresso Nacional e, a exemplo da senadora Ana Amélia (PP) em 2010, chegou ao Legislativo Federal impulsionado pela sua popularidade no Estado.

No Amapá, o deputado Davi Acolumbre (DEM) derrotou o aliado de José Sarney (PMDB), Gilvam Borges, e conseguiu ser eleito para o Senado. Sarney não disputou a reeleição e vai deixar a vida política em 2015.

Os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM) e Reguffe (PDT) se elegeram por Goiás e Distrito Federal.

Reguffe adotou o discurso da "ética" na política e conseguiu desbancar o senador Gim Argello (PTB), que foi um dos principais articuladores do governo Dilma Rousseff.

Principal representante do agronegócio, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) também foi reeleita.


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