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Outro lado

Executivos e empresas negam as acusações

DE SÃO PAULO

Lideranças nacionais do PT e do PMDB disseram nesta quarta-feira (8) que não tinham conhecimento do teor do depoimento do ex-diretor Paulo Roberto Costa à Justiça Federal e, por isso, não quiseram se manifestar.

O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, afirmou que a legenda rechaça "qualquer tipo de contribuições ilegal" e "qualquer tipo de erro" e disse que não há como se manifestar sem ter acesso ao depoimento.

"Não temos a menor intenção de proteger nenhum culpado, mas não podemos condenar sem provas", ressaltou.

Em nota, a Odebrecht afirmou que "nega veementemente as alegações caluniosas feitas pelo ex-diretor da Petrobras e em especial ter feito qualquer pagamento ou depósito em suposta conta de qualquer executivo ou ex-executivo da estatal".

"A Odebrecht mantém, há décadas, contratos de prestação de serviços com a Petrobras, todos conquistados de acordo com a lei de licitações públicas. A empresa repudia especialmente menções a nomes de seus integrantes e reitera que tem todo o interesse em que a verdade seja apurada com rigor --e está, como sempre esteve, à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento", disse.

O Consórcio CNCC (Camargo Corrêa) diz que não teve acesso ao depoimento e também repudiou qualquer acusação de atuação irregular.

O presidente da Transpetro, Sergio Machado, negou as afirmações atribuídas a Paulo Roberto Costa.

"Trata-se de uma afirmação absurda e falsa", afirmou. Machado diz estar indignado com a divulgação do suposto conteúdo de um depoimento a portas fechadas e sobre o qual não tem informação. Ele afirma que acionará a Justiça.

O advogado de Renato Duque, Alexandre Lopes de Oliveira, também diz desconhecer os depoimentos.

"Se, em hipótese, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, em sua delação, acusar o sr. Renato Duque de qualquer prática ilícita será responsabilizado no campo cível e criminal, uma vez que, ao longo de mais de 30 anos de serviços à Petrobras, o sr. Renato Duque sempre pautou sua atuação na empresa pela correção e não admitirá injurias, difamações e calúnias em detrimento de sua honra."

Edson Ribeiro, advogado de Nestor Cerveró, afirmou que "a pessoa em delação foi pressionada a falar o que sabe e o que não sabe, na tentativa de diminuir uma pena".

"Tem que ser filtrado, tem que ter provas para uma análise sobre tudo o que está sendo dito. Dizer que existiam grupos praticando corrupção dentro da Petrobras é muito genérico. Não vou admitir que Cerveró seja colocado de bode expiatório e responsabilizado de forma alguma", afirmou o advogado.

Procurada, a Petrobras não se manifestou até a conclusão desta edição. A reportagem não conseguiu localizar o executivo Jorge Zelada.


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